Acostumei-me com sua presença distante.
Acostumei-me com sua distante presença quase que constante.
E agora? E agora?
Encantei-me com teu lado bem resolvido.
Encantei-me por sua confusão diária.
E agora? E agora?
Esse misto de pensamentos estranhos.
Essas conversas que acho que só fazem sentido pra nós.
Estas são dirigidas por um espírito romântico que nos guia, pela nostalgia, por nosso arcadismo particular.
E agora? E agora?
Não me deves satisfação alguma.
Nem eu pra ti.
Mas e agora? E agora?
Como somes assim?
Quem diria! Depois de tanto tempo, eis meu coração de volta a um tormento.
Ah não! Vejo-me sentindo saudades de ti!
Isso não é bom. Cheira confusão.
Não deveria estar assim.
Mas como assim?
Não sentes falta de mim?
Quem é você em minha vida José?
E agora?E agora?
Cadê você?
Gosto tanto de ti José.
Tanto! Tanto!
E agora meu Deus?
Fala! Fala!
Quem é você em minha vida José?
Quem? Quem?
E agora
?
Há 7 anos

Achei diverido esse vai e vem do amor. Essa coisa do 'tenho o poder' e em instantes vem o 'perdi todo o controle'.
ResponderExcluirNovamente meus parabéns por esse dom...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSe tivesse a mesma desenvoltura poética, pelo desespero que eu estou sentindo, poderia ter escrito coisa parecida. Me identifiquei demais com esse poema, perdoe-me o cliche. A noção de abandono me fez emocionar. Muito belo. Obrigado
ResponderExcluir"obrigado"? rs
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